13 Fluvia Lacerda




Oieee pessoasss...
estou bem melhor...por isso ja voltei ^^
Tomei um chazão ontem e muito remedio e antibiotico.. cheguei em casa tomei tudo isso e cai na cama.. afffff!!! tô melhor mesmo hoje.
Olhem só tenho uma boa matéria hoje. Sei que é grandissima mas é muito legal.
"Meu nome é Fluvia Lacerda e, aos 17 anos, resolvi me aventurar, sem pensar muito, e vir para a grande Nova Iorque.
Nem preciso dizer que foi uma mudança radical, já que troquei a liberdade que vivi durante minha infância no Norte do Brasil pela loucura da “Big Apple”.
Já faz 10 anos que isso aconteceu e é até estranho dizer isso, mas, sinceramente, não tive dificuldades de me adaptar. O frio não me incomodava, a saudade não era tão difícil de lidar... Talvez devido à ansiedade que tinha de viver todas as aventuras que imaginei até então ou simplesmente pelo fato de que cresci me mudando de um lugar para o outro.
Mas nada me preparou para a revolução que aconteceu comigo anos depois de eu ter “trocado de casa”.
Um belo dia (toda boa história precisa desse começo...rs), estou eu dentro de um ônibus “atravessando” Manhattan quando fui abordada por uma americana, que me questionou sobre a possibilidade de trabalhar como modelo. Achei que era uma piada (até procurei pela câmera escondida)...
Como poderia eu ser considerada “material” ideal para modelo? Modelo não tem de ser “pele e osso”?A tal mulher era editora de uma revista de moda. Ela me deu seu cartão e me direcionou para uma agência de modelos, dando uma explicação rápida de como funcionava a idéia toda e que, para minha própria surpresa, esse era um mercado lucrativo e de grande sucesso. Claro que, na típica correria dos nova-iorquinos, ela desapareceu do ônibus tão rápido quanto apareceu, mas me deixou com um trilhão de dúvidas na cabeça!!!
Alguns dias depois, após longos debates com a minha família inteira, decidi tomar coragem e ir conhecer a tal agência. Para minha surpresa, eu consegui, sem muita dificuldade, um encontro com o agente indicado pela editora da revista. Aparentemente, ela já havia entrado em contato com ele e mencionado a possibilidade da minha visita.
Com as mãos transbordando de suor de puro nervosismo, consegui conversar com ele e entender todos os detalhes sobre o que envolve o trabalho de modelo. O que achei mais legal foi ter sido considerada uma “ beleza exótica”!
Nem preciso dizer que a fama que nós, brasileiras, temos em relação à beleza no mundo todo é enorme, mas ele também amou a idéia de eu ser a única “tupiniquim” nesse ramo.
Na minha cabeça, só conseguia pensar:
“Obrigada, Deus, pelas raízes misturadas que nós, brasileiros, temos sorte de ter!!!”...
Morro de orgulho de ser brasileira. Deus sabe como!
O agente colocou o contrato nas minhas mãos e me disse para levá-lo para casa, lê-lo e pensar... Além de achar tudo aquilo surreal, eu fiquei ultrafeliz, claro! No caminho de volta, meu sorriso era tão grande que devia assustar as pessoas que cruzavam minha frente!Agora, posso dizer que o que faz da minha história uma história interessante é que sou e sempre fui GORDINHA. Essa agência é apenas uma das várias que existem na grande Nova Iorque que têm uma divisão especialmente dedicada a representar modelos “plus size” e, como a editora da revista mencionou, esse mercado aqui é muito popular.
Eu, vestindo tamanho 48, caí na sorte grande de faturar em cima de quem sou, sem precisar morrer de fome! Sonho não???Os resultadosMinha jornada na carreira de modelo “plus size” tem sido um conto-de-fadas! Quem diria que uma gordinha poderia ser considerada linda e sexy? Eu seria a primeira pessoa a não acreditar em tal idéia. Especialmente considerando os padrões da minha terra natal, isso seria até cômico. Cômico mesmo é quando vou visitar familiares e amigos no Brasil e conto para eles sobre meu trabalho aqui, sobre o sucesso, as viagens, a correria... Eles me olham da forma mais engraçada possível!
Acredito que questionem o mesmo que eu me questionei no início: modelo? Aí, mostro meu book e, de repente, vejo o espanto e a realização de notarem que, de fato, uma gordinha pode ser fotografada de uma forma bonita e sexy, e que as gordinhas podem se sentir dessa forma também.Mas, se você me perguntar a parte mais gratificante do meu trabalho, eu vou lhe dizer com toda franqueza do mundo que são os e-mails de mães, avós e meninas me agradecendo por mostrar o outro lado da moeda, que, através do meu trabalho, consigo demonstrar que beleza não está apenas no número da roupa que você veste, mas na forma com que você se vê e se cuida. Ter a oportunidade de mostrar que gostar de si mesma é um sentimento absolutamente necessário para qualquer um é o lado mais positivo do que faço.
Hoje, três anos após o início da minha carreira aqui, tenho um sucesso do qual me orgulho, principalmente pela mensagem positiva que acredito passar adiante.
Já fotografei para revistas nacionais, fiz campanhas de moda em que cada curva do meu corpo foi apresentada tão perfeitamente quanto as que estamos acostumadas a ver com as modelos magras...
O meu trabalho mais recente tem sido um imenso sucesso: fui escolhida para sair na capa do primeiríssimo calendário nacional de modelos “plus size”! Com isso, tenho recebido grande atenção da mídia por aqui e sempre sou questionada sobre se o meu trabalho é reconhecido no meu país da mesma forma que é nos Estados Unidos. Claro que, apesar da resposta ser “não”, eu sempre digo que esse é o meu sonho, de dividir a idéia de um lado positivo quanto à beleza feminina e também, quem sabe, ter a chance de trabalhar e de ter as mesmas oportunidades aí no Brasil.E por falar em oportunidade, a chance de escrever esta coluna mensal veio para mim como um sonho!!! Esta é uma posição superimportante, de poder dividir minhas experiências com todas vocês, assim como gostaria de ouvir a de vocês.Este é apenas um pequeno trecho da minha história.
E espero poder continuá-la de uma forma positiva, com vocês também...
Tchau, tchau belas!"
Fluvia Lacerda é brasileira e mora em Nova York, onde trabalha como modelo “plus size” e escreve pro site Clube da Calcinha. Ela veste numero 48... e é considerada a Gisele Bundchen da moda GG.
Só queria que com essa matéria vcs percebecem que podemos ser belas com nosso corpitcho... é so nos amarmos mais.. Claro q queremos emagrecer.. mas enquanto não conseguimos podemos ficar de bem com ele como é. ^^
Adorei a materia quando li.
E adorei ela. Alem de linda do jeito dela, é super gente boa.
Viva as modelos gordinhas... ^^

Beijokas lindas.. inté mais.

13 pitacos:

Anônimo disse...

Ii Flor...assim q minha irma devolver minha camera coloco fotos sim...

Eu queria ver fotos do seu corpo tbm...hehehehe

me add bia._.almeida@hotmail.com


Bjusss

Drê disse...

oi amiga,espero q esteja bem...bjs

Raquel disse...

recebeu meu email?

Patrícia Fujii Bonoto disse...

Oi amiga!!!

Adorei a matéria, grandinha mas li tudo, ahuahuahuahuauhuaha...realmente devemos nos aceitar como somos, assim seremos mais felizes, certo???

Adoro vc.
Bjo.

Dona Bela disse...

gostaria de te convidar a conhecer meu blog

pq eu acredito muito na beleza alem da balança :)
bjssssss

Pri - de Lacinho disse...

Oi lindinha,
que bom que está melhor!!
Desculpa não ter passado ontem...
Sobre a Fluvia, muito linda e achei legal também, já tinha lido antes, adorei o "a Gisele Bundchen da moda GG", hahahah
Ótimo findi miga,
bjosss

Anônimo disse...

Oi Pity,

eu acho super original a pessoa ser como a Fluvia. O importante é se amar, é olhar no espelho e gostar do que ver. É autêntico essa atitude dela e apesar de gordinha, ela não é desleixada e desajeitada!
EU "me prefiro" magra, ponto final!

Ah! Alguém já te falou que tu parece a Samara Fellipo nessa foto do perfil? :D

Bjo

Anônimo disse...

Ola querida,voce sabe me disser onde acho esse vestido azul da Fluvia?..rs quero muito um.....me responde por e-mail gisele.claudine@hotmail.comn

Anônimo disse...

Pluz size a Fluvia Lacerda????

Meu Deus, esse deveria ser o corpo normal das modelos..... Vc tem um corpo muito bonito!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

To acompanhando você no programa da Gaby no SBT.

SÁ BONITA disse...

Muito legal e merecido o reconhecimento da beleza da mulher independente do seu peso!

Unknown disse...

Fluvia fiz um contrato com uma agência em SP o ano passado 2019 ainda não tive nenhum trabalho, estou sofrendo muito, pois tenho depressão, e umas das causas é o meu corpo, meu biotipo físico. Emagreci 17 kilos por conta de remédios emagrecedores, mas não preciso disso pois não gosto de doces não sou de comer vivo sem fome mesmo antes de começar a tomar esses remédios e também por conta dos tarjas pretas que tomo (anti depressivos). Nunca fui de comer de comer, pois tive anemia aos 2 anos de idade, outra agora já mais velha. Tenho também problemas com gastrite nervosa ansiedade e decepções familiares. Me separei recentemente depois de 14 anos de casada tenho uma filha especial com paralisia cerebral cadeirante e meu Thor um maltês. Mudei de SP, Vim para Ribeirão Preto interior de São Paulo, senão não ia ter um pouco de paz. Agora levo minha vida sozinha nas costas, com a ajuda somente da minha querida mãe, pois minha irmã Alessandra Mingoni que já foi modelo da Ford Models, minha outra filha Bárbara me abandonou, meu neto também, então estou aderiva e ilhada com essa enfermidade mundial. Mesmo com todos esses remédios psiquiátricos que tomo estou tendo insônia, como aqui essa cidade é muito quente estou tendo problemas intestinais e com isso emagrecendo. Estou com medo Fluvia, que quando é se pintar algum trabalho, me rejeitam não só por não cumprir o contrato de ser modelo plus size,mas,estou com peles em ecesso, sabe (tudo está caindo) Fluvia. É meu convênio não cobre e já passei por 2 cirurgiões plásticos do convênio e até me desenharam.... ai que vergonha..... e a grana é alta pra por tudo no lugar, que seria a mamoplastia e abdominoplastia, fora acho que costa, perna e braços. A redução dos meus seios Fluvia,queria fazer desde meus 16 anos, quando nunca se tinha ouvido falar em cirurgia plástica no Brasil. Sofria bulim no colégio por ter seios grandes e corpo de violão, magra, cambito pernas finas.... Minha juventude foi difícil mas, superei quando as blondes começaram a fazer sucesso, depois o silicone. Não me olho no espelho a mais de 20 anos,e nunca deixei meu ex marido me olhar tomando banho, trocando de roupa, namorar então, só no escuro e sem ficar me passando a mão no meu corpo. Resumido Fluvia, estou sofrendo muito e sem um namorado a quase 1 ano. Por favor me ajude, não estou aguentando mais esta minha situação humilhante para uma mulher não se sentir desejada, amada por um homem. Vivo minha vida sozinha, não me satisfaço com nada,me entendi. Pelo amor que tu tens ao próximo, me ajude Fluvia, não posso viver mais assim sem um amor na minha vida, vivendo por viver, como um robô, sempre, todos os dias as mesmas coisas, a mesma vidinha medilqure de sempre.... Por favor, me responda, Deus vai te abençoar cada vez mais por sua boa ação para com uma humilde fã e desesperada de ajuda como eu. Você é linda demais, assim que eu tiver dinheiro, vou comprar seu livro okay minha flor. Bjocas de umas de suas fas Adriana.3708 Instagram.

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